Há quanto tempo você tatua?

Eu tatuo desde 2009.

Como foi o seu início?

Eu comecei como body piercer e meu mentor foi quem, na verdade, me incentivou a aprender a tatuar. Eu comecei a praticar em pele de porco por alguns meses e quando me senti confiante, mudei para amigos e companheiros de trabalho. Eu tive muitos trabalhos feitos em mim por profissionais e essa foi uma das principais formas que eu aprendi e entrei no ramo.

Qual é o seu estilo de trabalho?

Realismo gráfico com um toque de aquarela. Eu apenas combino diferentes elementos juntos que eu curto tatuar e que eu acho que ficariam bons visualmente.

Onde você tatua atualmente?

Eu abri recentemente meu estúdio em Amsterdam, o Freedom & Flesh, que é onde me encontro atualmente.

Como foi sua viagem para o Brasil?

Foi fantástica, eu fiquei surpreso em ver o quão rápido o cenário da tatuagem e da arte se desenvolveram por lá. As pessoas são incrivelmente hospitaleiras e amigáveis. A convenção de tatuagem que eu estive em São Paulo foi no mais alto nível que eu já vi no mundo. Eu não tinha visto uma instalação tão impressionante para uma convenção de tatuagem antes. O alto nível dos artistas no Brasil é surpreendente.

Quais lugares você já esteve e quais você quer ir para tatuar?

Eu ainda não estive no Japão, está no topo da lista pra ir.

Fale um pouco sobre o projeto “A Teoria do Caos”.

A Teoria do Caos é um projeto do meu amigo Ryan Smith que basicamente reúne artistas de classe mundial para colaborar uns com os outros e criar desenhos realmente únicos.
Geralmente, é feito com seis ou mais artistas que se juntam em pares e se alternam todos os dias, para que todos tenham a chance de trabalhar com todos os outros artistas. Foi desenhado para expandir os limites da tatuagem e criar peças realmente exclusivas. É um projeto divertido que permite que os artistas cresçam ainda mais e aprendam uns com os outros.

Deixe uma mensagem para todos os seus fãs brasileiros.

O Brasil é um país maravilhoso, eu voltarei com certeza. Obrigado por serem tão gentis e me receberem eu seu país.