Conhecendo a Erika
POR
CYNTIA FONSECA
Natural de Sergipe, Erika Fernandes atualmente mora em São Paulo capital, tem 24 anos e vem fazendo sucesso em seus trabalhos como modelo trans. São 16,7 mil seguidores no Instagram e milhares de possibilidades na carreira, que está só começando. Confira a entrevista exclusiva da modelo ao portal Expo Tattoo Brasil.
É modelo há quanto tempo? Como a carreira começou?
Não sei bem dizer, pois comecei aos 17 em uma agência e depois parei. Agora estou retornando.
Quais principais conquistas na carreira?
Por enquanto coisas materiais, nada muito extraordinário. Mais reconhecimento, conhecimentos, conheci pessoas famosas, youtubers. (risos)
Quais seus principais hobbies?
Ver séries,comer (risos) , viajar, conhecer pessoas, ouvir música.
Torce para algum time? Qual?
Não.
Tem quantas tattoos atualmente?
Xii, aí complica. Não sei dizer. Com um braço fechado, puxando para mão, então me perco, não sei contar assim (risos) Nenhuma tem significado, geralmente faço porque gosto e tal. Mas, a da costela representa meu signo.
Pretende fazer mais? Tinha quantos anos quando fez a primeira?
Sim, quero fechar boa parte do corpo. Minha primeira foi aos 17 anos.
Quais planos futuros na vida pessoal e profissional?
Apenas crescer.
Já precisou lidar com preconceito em algum momento por conta da carreira? Se sim, como foi?
Sempre. No Instagram, mais pela parte machista. Os homens não sabem diferenciar um nu artístico de um nu pornográfico.
E com preconceito por ser trans? Por exemplo, teve algum trabalho em que te restringiram?
Sim. As meninas que recrutam o Suicide Girls aqui no Brasil falaram que eu não poderia entrar pras Suicides por ser trans. (SuicideGirls é um site de assinatura que contém fotos eróticas de estilo pin-up com modelos exclusivamente do sexo feminino e de diversos lugares no globo terrestre).
A todas meninas e meninos que têm sonho de seguir carreira artística seja como modelo, ator, etc, qual recado você dá?
Em nenhuma profissão, desista. Tudo na vida tem obstáculos, e a vida não teria graça sem aventuras.